
Personagem em foco: Elizabeth Ferreira
Publicado em 11/12/2019. Atualizado em 11/12/2019 11:57:46
A história da assistente administrativo Elizabeth Alves Martins Ferreira – a Beth – com o ensino no Grupo Santa Casa BH (GSCBH) teve início há 22 anos, quando foi contratada para trabalhar no Centro de Estudos da Santa Casa BH, na época, ligado à Diretoria Clínica do hospital. O setor era localizado na clausura (espaço de isolamento) das freiras da Irmandade Missionárias Servas do Espírito Santo, que atuaram como enfermeiras da Santa BH por muitos anos. Em 2016, quando o prédio da clausura – anexo ao hospital – pegou fogo, Beth foi transferida para o setor de Logística da Santa Casa BH Ensino e Pesquisa.
Natural de Passos, a identificação de Beth com a área da educação vem de muitos anos. Antes do GSCBH, ela atuou como professora da rede pública estadual, em Canoeiros, distrito de São Gonçalo do Abaeté, a 380 km de Belo Horizonte. Entre seus alunos, um se tornou famoso como atleta: Heurelho da Silva Gomes – o Gomes, goleiro revelado pelo Cruzeiro, que também jogou em times europeus como o Tottenhan (Inglaterra) e o PSV (Holanda), além de defender a seleção brasileira. “Toda a família dele me conhece. Fui professora dele e dos irmãos”, revela.
Em 1988, ainda em Canoeiros, Beth teve sua primeira e única filha: Thayse, que é formada em Comércio Exterior. “Ela trabalha em uma empresa americana e dá aulas de inglês”, explica a mãe orgulhosa, que também conta com o carinho e a confiança de seu esposo, Paulo Antônio. “Ele foi motorista da Santa Casa BH por oito anos e me indicou para a vaga no Centro de Estudos”, explica.
Atualmente, a funcionária é responsável por garantir o funcionamento de equipamentos e reservar diversas salas de estudo do GSCBH. Entre elas, coincidentemente, o “Espaço Bradesco – Empreendedor Estratégico em Saúde”, criado “das cinzas”, em 2017, a partir da estrutura que sobrou do antigo prédio da clausura, queimado no ano anterior.
A identificação da funcionária com a Santa Casa BH também envolve a mãe, Maria da Conceição Martins, de 74 anos, e a saudosa avó materna, Maria Lopes de Oliveira. Ambas foram atendidas pelo hospital, quando precisaram. “Minha avó amava a vida. Partiu lúcida, com 91 anos. Mas, antes, ficou internada na Santa Casa e recebeu muito carinho de todos. Foi maravilhosamente bem tratada. Minha mãe também precisou ser atendida pelo hospital, e hoje diz que, se for preciso passar por internação, que seja na Santa Casa”, afirma.
Além do amor pela família, Beth tem um carinho enorme pelos bichos. Todos eles! Diariamente, antes de iniciar suas atividades no novo edifício da Santa Casa BH Ensino e Pesquisa, ela vai até a antiga unidade, na Rua Domingos Vieira, mostrar à gata Princesa – que circula pelo local – e aos vários micos que se abrigam nas árvores, que não importa a distância: eles nunca serão esquecidos. “São 13 micos. Lá tem dois filhotinhos”, revela Beth, que em casa tem o carinho e a companhia da cachorrinha “Pretinha”, uma basset.