A importância do nome: professora da Faculdade de Saúde Santa Casa BH explica o impacto na identidade trans

Publicado em 04/02/2025. Atualizado em 04/02/2025 4:06:36

Na última semana, no dia 29/01, foi comemorado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. Esta data celebra, desde 2004, o orgulho, a existência, a conscientização e a resistência da comunidade trans e travesti, dentro do movimento LGBTQIAPN+. 

 

O jornal O Tempo fez uma reportagem especial sobre o tema, contando a história de dez pessoas de diferentes origens sobre como foi o processo de escolha de como gostariam de ser chamadas. Dentre elas, estão a Deputada Federal, Duda Salabert, a cantora Jaloo e o fotógrafo Nicollas Lírio. 

 

A professora Enylda Motta, psicóloga e preceptora do Ambulatório de Sexualidade Humana da Faculdade Santa Casa BH, participou da matéria, contextualizando a importância da identidade e do nome de um indivíduo. “Imagine nós, diante da nossa história de vida, do que passamos de vitória e de sofrimento, podermos escolher nosso nome. Diante da nossa vivência, dizer: meu nome é este. É um processo de grande conquista”, assegura.

 

É importante ressaltar que o nome social é diferente da retificação nos documentos. O nome social é aquele que ela escolhe acrescentar nos lugares que frequenta, como escolas e serviços de saúde. Isso não modifica, contudo, o registro do seu gênero e ainda mantém o nome original nos documentos.  

 

Para incluir o nome social, a pessoa deve solicitar o acréscimo ao emissor de cada documento — nas Unidades de Atendimento Integrado (UAI) para o RG e na Receita Federal para o CPF, por exemplo. Já a retificação é feita no cartório onde a pessoa foi registrada e custa, em média, R$1.800,00. Seja o nome oficializado ou não, deve-se respeito a como uma pessoa trans deseja ser chamada. O tratamento com o nome ou pronome errados pode ser considerado crime de transfobia, cuja pena varia de um a dois anos de prisão e multa.

 

A Faculdade de Saúde Santa Casa BH entende e sabe da importância deste tema para a sociedade e quer formar profissionais conscientes e qualificados. Por isso, é a única instituição de ensino em Minas Gerais a ofertar a  Especialização em Sexualidade Humana, um tema tão relevante e multidisciplinar.

 

O curso propõe uma formação teórico-clínica diferenciada, com docentes e profissionais  qualificados de diversas áreas, que apresentam aos alunos novas perspectivas sobre ensino, pesquisa e práticas terapêuticas, com foco em intervenções eficazes tanto na área clínica quanto na promoção da educação sexual. Clique aqui para saber mais.

 

E para ler a reportagem do jornal O Tempo, na íntegra, é só clicar aqui

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